quarta-feira, 16 de maio de 2012

Contracultura: o exemplo dos Okupas

Okupa é um termo derivado da palavra ocupação sendo que seu equivalente na língua inglesa é squat. O termo faz referência especificamente ao ato de ocupar um espaço ou construção, abandonada ou desabitada, sem permissão de seus proprietários legais, não para transformá-lo numa propriedade privada, a ser alugada ou vendida, mas com o objetivo de criar uma esfera de sociabilidade e vivência libertária. Para os contrários ao movimento, tais ocupações nada mais são que invasões de propriedade.Okupas são mais comuns nas áreas urbanas do que em espaços rurais, especialmente em áreas de grande especulação imobiliária e deterioração urbana.


Em toda grande cidade, o abandono de imóveis contrasta com a massa de desalojados. Enquanto sem-tetos buscam abrigo pelas ruas, proprietários mantêm suas posses vazias com a esperança de vendê-las no futuro por um preço vantajoso. Geralmente ignorada pelo poder público, a especulação imobiliária não passa desapercebida pelos squatters. Nascido na contra-cultura européia dos anos 60, este movimento ocupa espaços urbanos ociosos para neles construir verdadeiros centros de resistência cultural.

Formado basicamente por anarquistas, punks, hippies e comunistas, o movimento squatter luta contra aquilo que os pesquisadores chamam de gentrificação. Trata-se de um processo de enobrecimento dos espaços urbanos, que ocorre principalmente em pontos centrais das cidades. A gentrificação ocasiona a remoção dos moradores de áreas consideradas degradadas em prol da recuperação econômica do local.

Por sua vez, os squatters promovem outro tipo de revitalização. Após limpar o prédio abandonado, eles instalam serviços básicos, através de "puxadinhos" de água, luz e gás. No entanto, a ocupação só é completa quando o local passa a ser sede de atividades culturais, como a instalação de bibliotecas, mostras de teatro e poesia e rádios clandestinas. Eis, então, um autêntico squat. A legalidade de seu funcionamento varia de acordo com a legislação do país. Enquanto em muitas regiões a prática é considerada ilegal, na Holanda, por exemplo, prédios abandonados por longos períodos podem ser ocupados sem problemas judiciais.

Os squatters também são conhecidos como okupas. Entre eles, o termo "ocupação" é grafado com K para diferenciar suas intervenções das outras, marcando o caráter políticos de seus atos. A letra remete ainda à cultura punk, que, ao lado do anarquismo, forneceu as diretrizes básicas do movimento squatter. As ocupações são feitas em regime de autogestão, sem chefes ou líderes. Para os squatters, a construção de um espaço alternativo baseado em princípios de solidariedade e respeito mútuo é uma forma de resistir ao pensamento capitalista, centrado nas noções de propriedade privada e na massificação cultural.


Fonte:http://cadernosociologia.blogspot.com.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

Tropicalismo: contracultura à moda brasileira

O universo musical brasileiro mal saiu dos embalos da Bossa Nova e lá veio a Tropicália (ou Tropicalismo), um movimento cultural contestador e vanguardista que surgiu na década de 60 para revolucionar nossa música e cultura.

Apesar de naquela época o país estar mergulhado em plena ditadura militar, a geração dos Centros Populares de Cultura, da Arena e dos movimentos estudantis continuava a pleno vapor, exercendo de uma energia criativa que parecia inesgotável.

Foi neste ambiente que nasceu a Tropicália. Liderado pelos músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil, o Tropicalismo usa as ideias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade para aproveitar elementos estrangeiros que entram no país e, por meio de sua fusão com a cultura brasileira, criar um novo produto artístico. A relação do Tropicalismo com a Contracultura está nos valores utilizados pelos integrantes do movimento, que eram diferentes dos aceitos pela cultura dominante, com referências consideradas cafonas, ultrapassadas e subdesenvolvidas. Os tropicalistas pretendiam subverter as convenções, transgredir as regras vigentes, tanto nos aspectos sócio-políticos, quanto nas dimensões da cultura e do comportamento.

O manifesto do movimento foi o disco Tropicália ou Panis et circencis(1968), uma mistura do refinamento da Bossa Nova com influências dos Beatles. As guitarras elétricas, inseridas no cenário musical brasileiro pelos tropicalistas, causaram polêmica em uma classe média universitária nacionalista, contrária às influências estrangeiras nas artes.

O Tropicalismo também se manifestou em outras áreas, como na esculturaTropicália (1965), do artista plástico Hélio Oiticica, e na encenação da peçaO Rei da Vela (1967), do diretor José Celso Martinez Corrêa (1937).

A irreverência tropicalista revolucionou o comportamento e os critérios de gosto vigentes, tanto em relação à cultura quanto à moral e à conduta, ao corpo, ao sexo e ao vestuário. A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas.

O movimento durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo Governo Militar após a decretação do Ato Institucional n° 5 (AI-5), em dezembro de 1968, quando ocorreu a prisão de Gil e Caetano. A cultura do país, porém, já estava marcada para sempre.

Fonte:http://jornalsociologico.blogspot.com.br

A filosofia da paz e amor

Na década de 1960, os Estados Unidos começava a vivenciar um momento de transformações advindas de novas mentalidades. Crescia a descrença no modelo econômico e político, questionavam-se os benefícios da sociedade industrial. Uma parcela da população recusava-se a pagar impostos por discordar do destino dado ao dinheiro, jovens resistiam à prestação do serviço militar. Justamente neste contexto de insatisfação, surgiu – especificamente na Califórnia – o movimento hippie, que materializava as características da contracultura.

Os hippies formavam um mundo à parte, colorido ao gosto deles. Diferenciavam-se dos outros pela aparência: cabelos agressivamente compridos e roupas exóticas. Seus protestos eram pacíficos, as manifestações tinham slogans alegres e possuíam o hábito nada comum de distribuir flores durantes as passeatas. A conduta hippie se fundamentava numa filosofia de “Paz e Amor”.
Adeptos de um modo de vida comunitário queriam viver perto da natureza e procuravam organizar comunidades agrícolas baseadas no trabalho manual. Respeitavam as questões ambientais, a emancipação sexual e a prática do nudismo. Simpatizavam com religiões orientais como o budismo e o hinduísmo. Opunham-se à Guerra do Vietnã, ao nacionalismo, ao patriarcalismo, ao militarismo, ao poder governamental, ao capitalismo, às corporações industriais, à massificação, ao autoritarismo e aos valores que, segundo sua concepção, eram ilegítimos.

O misticismo, o psicodelismo e as drogas justificavam a oposição ao racionalismo. Tinham três eixos de movimentação: da cidade para o campo, da família para a vida em comunidade e do racionalismo cientificista para os mistérios e as descobertas das coisas místicas.

Em seu auge, bairros e avenidas tornaram-se centros de hippismo. Haight-Ashbury (em São Francisco), Sunset Boulervad (em Los Angeles), Old Town (em Chicago) ou East Village (em Nova York), além de Londres e Amsterdã e outras cidades marcadas pelo exotismo como Katmandu, Marrakesh e Cuzco são bons exemplos.

O ano de 1967 foi marcante. Em São Francisco, palavras de ordem como “os hippies morreram! Viva os homens livres!” acompanharam a cremação de um caixão, representando o enterro simbólico do movimento hippie. Também ocorreu nesta época a fundação do YIP (Partido Internacional da Juventude). Surgia assim, a figura do yippie – o hippie politizado – convergindo os projetos de revolução cultural e política.

Em 1970, parte das características hippies havia sido incorporada na cultura principal. Entretanto, a grande imprensa perdera o interesse pelo movimento, ainda que alguns tivessem intíma ligação com a mídia. Além disso, como evitassem a publicidade, chegou-se a cogitar o fim da era hippie.

No Brasil, a introdução do hippismo, bem como a contracultura num todo, coincidiu com o período ditatorial, travado por fortes rivalidades políticas e ideológicas. O governo tentou impedir a liberação dos costumes através da censura e da repressão.

De fato, a cultura (ou contracultura) hippie perdeu muitos de seus adeptos e valores originais. O movimento minguou à medida que, os ideais libertários foram transformados em mercadoria pela indústria cultural. Mesmo assim, ainda existem grupos que seguem os preceitos do hippismo. Geralmente, eles estão espalhados em praias e comunidades alternativas, a exemplo das cidades brasileiras de São Tomé das Letras em Minas Gerais, Trancoso na Bahia e Pirenópolis em Goiás. Às vezes, estes reminiscentes se encontram para celebrar a vida e o amor em festivais e reuniões da “família arco-íris”. Para dimensionar a força e a importância do rock no cenário hippie, o cantor Raul Seixas e a banda Os Mutantes são citáveis.

Em Goiânia, a Feira Hippie nasceu no ápice do movimento, com o propósito de expor as peças artesanais produzidas pelos hippies. Porém, ela se tornou um ambiente meramente comercial e, hoje, de hippie, só mesmo o nome da feira.

Apesar da desintegração dos hippies enquanto organização embasada na luta contra o sistema, é considerável o legado deixado por eles. Os protestos ambientais, a liberação dos costumes, o nudismo, o vegetarianismo, o estilo despojado, entre outros, sempre remetem ao hippismo. Aliás, o que todos procuram senão Paz e Amor?

Fonte:http://jornalsociologico.blogspot.com.br

O ritmo da contracultura


  Diferente do que muitos pensam o Rock não é apenas um estilo musical, mas um importante movimento social que teve seu início na década de 1950, nos Estados Unidos. Essa agitação predominantemente jovem obteve grande impacto na sociedade da época e se manifestou especialmente na música, no estilo das roupas, cinema e comportamento. O fato social de protesto e indignação trouxe muitas mudanças principalmente na mentalidade da juventude.
  
  O contexto de nascimento do Rock foi o pós-segunda guerra mundial nos EUA, tempos de extremo consumismo da sociedade, uma vez que, grande parte das invenções para uso militar se tornaram produtos para o consumo da população. Também foi o período da Guerra Fria, que “dividia” os jovens em: socialistas, anarquistas, capitalistas e os que não eram nada. Neste cenário, começaram a surgir filmes baseados na sociedade alienada, que mostravam motoqueiros invadindo cidades e rapazes delinquentes homicidas, evidenciando em forma de violência, a indignação da juventude marginalizada para com o sistema. Até que em 1955, o filme de maior sucesso dentro desse “gênero”, Sementes da Violência surgiu com a música tema de Bill Haley, Rock Around The Clock: o primeiro sucesso do movimento que, tornou-se o hino dos jovens, “um lugar onde se apoiavam”.

  No ano seguinte, surge o famoso rei do Rock: Elvis Presley. Um símbolo sexual que cantava com um negro teve o poder de transformar o Rock de modismo em revolução, mesmo que ainda não fosse nada engajado. Com voz rouca e um jeito inigualável de dançar, o cantor atingiu vendas extraordinárias durante toda a sua carreira, permitindo-o manter o título de rei mesmo depois de sua morte, em 16 de agosto de 1977.

  Em 1962 são apresentados ao mundo os Beatles e sua grande composição: Love Me Do. Com a imagem de bons rapazes e a música dançante, o êxito dos garotos de Liverpool aumentava a cada ano, tornando-os a banda mais conhecida durante os anos 60 – mais conhecidos do que Jesus Cristo, como disse um dos integrantes da banda –, algo que ajudou a difundir o Rock como fenômeno mundial.

  As canções de rock’n-roll representavam a realidade da época: ruas cheias de carros, pessoas se amando, se odiando, sapatos pisando no asfalto, hotéis, lanchonetes, bombas de gasolina. As letras tratavam de problemas cotidianos dos jovens, desde as complexas relações humanas até o prazer de ouvir rock’n-roll bem alto dirigindo um carrão. Inicialmente, esse estilo tinha como temas principais: convites à dança e ao amor, descrição de carros e garotas, histórias de colégio e dramas da adolescência.

  Mais tarde, no princípio dos anos 1960, apareceram artistas como Bob Dylan que revolucionaram o cenário do Rock, trazendo músicas engajadas para um público menos alienado – tal revolução musical, juntamente aos movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã, deu à década de 60 o apelido de “Anos Rebeldes”. Canções como Masters of War eram denúncias ao militarismo e à corrida nuclear que assombrava todos. Dessa forma, os grupos de Rock passaram a buscar novas dimensões expressivas que continuam até os tempos atuais, quando, infelizmente ele não está tão popular quanto nos velhos tempos.

  Em 1969, o Festival Woodstock torna-se o símbolo desse período. Sob o lema “paz e amor”, meio milhão de jovens compareceram ao concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante aquele fim de semana chuvoso. Apesar das tentativas posteriores de emular o festival, Woodstock provou ser único e lendário, reconhecido como um dos maiores momentos na história da música.

Anarquismo


  Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.

  O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado.

  Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.

  O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840).
                                    
                                  Godwin e Bakunin defendiam a extinção de qualquer autoridade que limitasse a ação humana



Beatniks – Existencialistas




   Beatsniks e existencialistas foram a primeira cultura jovem a mostrar no seu vestuário o luto por um estado de guerra em que não viam sentido e do qual não queriam participar.
  Surgiu na América do Norte, dentro das comunidades estudantis da costa oeste durante os anos 50. Nasceu da tenção existente dentro do próprio tecido social, do protesto contra a opulência de uma sociedade que saíra da Segunda Guerra bombardeando Hiroshima e se preparava para investir contra a Coréia. Protestava contra condições da própria civilização americana, contra o “American Way of Life”.
  Beat significa beato e denominava uma geração que se tornava jovem no pós-guerra. Largamente perturbada, protestava contra o progresso tecnológico que produzia bombas atômicas, propondo uma renovação cultural que se manifestou através do catolicismo de Thomas Merton e de um culto marcado pelo esoterismo e pela influência da religiões orientais.
  Esse protesto se traduziu sobretudo no vestuário marcando um profundo desinteresse por essa expressão como forma de conformismo e como adaptação ao cotidiano da existência. Os beats dotaram como uniforme a vestimenta simplificada da tradição obreira norte-americana, a calça Levis 501, a camisa de jeans sem gravata e o uso da camiseta como traje habitual para os jovens intelectuais.


                                      


  Perguntavam que sentido existia na roupa e se vestiam pobremente à moda franciscana. Usavam cabelos desalinhados, barba e bigode por fazer, sandálias nos pés e uma bolsa pendurada em um dos ombros para carregar seus livros.
  O movimento beat teve grande repercussão na literatura com o romance On the Road de Jack Kerouac, mais tarde transformado pelo cinema no filme clássico desta geração: Sem Destino.
  As moças, solidárias com os jovens beatos tiveram em Audrey Hepburn seu maior ícone, só já veiculado pela cultura da sétima arte. Mostraram-se ao mundo em luto profundo dentro de estreitas roupas negras, como aquelas novíssimas calças justas e os tween sets colados ao corpo. Nos pés usaram sapatilhas de bale como desdém pelo luxo dos saltos altos e finos usados pelas jovens da burguesia emergente que se vestia pelos ditames do New Look de Dior. O som da moda era o jazz e Miles Davis o ídolo.




  O movimento atravessou o oceano; porém, o nível medíocre de vida da Europa ocidental em reconstrução não permitia especulação sobre o vestuário. Em 1957 começou a surgir na Inglaterra, atravessou o oceano com sua significação totalmente modificada; no entanto o que notificou não foi a filosofia do sistema e sim um modo de vestir, um modismo.


                                               


  Na América significou desinteresse pela sociedade de consumo e ruptura brutal da cultura jovem contra o meio social através de uma revolta pacífica. Na Europa exprimiu violentamente sua pobreza pós-guerra. Surgiu junto aos filhos da classe trabalhadora como um movimento popular dos jovens cuja família não podia mais sustentar, mostrando através da revolta juvenil, as novas condições de existência marcadas pela guerra. Lá, foi amoda dos Ted boys.

                                                            


“O próprio existencialismo, além de doutrina filosófica, foi constantemente identificado como um estilo de vida e forma comportamental. Muitas vezes, caracterizado com estardalhaço pelos meios de comunicação, como atitude excêntrica. Seus adeptos eram envolvidos em uma verdadeira mitologia. Os trajes eram praticamente roupas pretas, o chamado “blusão de couro”, gola rolê e boinas.

  Em Paris, eles circulavam pelos cafés e aqueles porões (caves), onde escutavam Jazz e outros ritmos considerados cult. A cantora Juliette Gréco foi considerada a musa existencialista, freqüentava a boêmia francesa em meio a Jean Cocteau, Sartre e outros poetas e intelectuais. O estilo de Juliette foi muito copiado na época: cabelos negros e Chanel com franja. Diziam que seu estilo era uma fusão de intensidade intelectual com uma tendência à “sensualidade divertida”, o chamado “funny sensuality”, o qual podemos associar ao “funny face”, apesar de Gréco e Hepburn possuírem estilos bem diferentes. ”

Introdução




    Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens desta década, seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.
     De um modo geral, podemos citar como características principais deste movimento, nas décadas de 1960 e 1970:

- valorização da natureza;

- vida comunitária;

- luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);

- vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;

- respeito às minorias raciais e culturais;

- experiência com drogas psicodélicas,

- liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos,

- anticonsumismo

- aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente do budismo;

- crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;

- discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado
  
  Os precursores da revolução contracultural foram os chamados beatniks, cuja característica mais importante foi o inconformismo com a realidade do começo da década de 1960. Os líderes do movimento beatnik, que serviu de base para o movimento hippie, foram Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs.



Passeata do movimento dos Beatniks
  Na segunda metade dos anos 60, Ken Kesey, Alan Watts, Timothy Leary e Norman Brown criaram a teoria e práxis contracultural, ganhando destaque e transformando-se nas lideranças do movimento.
  Com relação ao mundo musical, podemos citar a cantora Janis Joplin como o símbolo deste movimento na década de 1960. As letras de suas canções e seu estilo fugiam do convencional, criticando, muitas vezes, o padrão musical estabelecido pela cultura de massa. Os músicos Jim Morrison e Jimi Rendrix também se encaixam neste contexto cultural.

                                                      

                                                                      Janis Joplin

                                                     

                                                                      Jimi Hendrix

   Atualmente a contracultura ainda vive, porém esta preservada em pequenos grupos sociais e artísticos que contestam alguns parâmetros estabelecidos pelo mercado cultural, governos e movimentos tradicionalistas.




Fonte:http://www.suapesquisa.com